As vantagens das agências executivas independentes

O ramo executivo do governo dos Estados Unidos tem várias agências vagamente ligadas à Casa Branca. Embora a Casa Branca possa ser encarregada de nomeações para essas agências, elas são livres do controle direto do presidente e recebem um certo grau de autonomia. Essa independência lhes proporciona certas vantagens sobre outros tipos de agências governamentais.

Falta de viés

Talvez a principal vantagem dessas agências seja que elas pretendem ter uma falta de preconceito na forma como elas são executadas. Embora o chefe dessas agências possa ser nomeado pelo presidente, as agências geralmente não têm pessoal de acordo com testes ideológicos decisivos, ao contrário de algumas agências governamentais. Portanto, essas agências são, teoricamente, mais capazes de tomar decisões livres de viés político.

Autonomia

Ao contrário de várias agências governamentais, a agência executiva independente desfruta, pelo menos, de alguma autonomia da Casa Branca. Isso significa que a agência pode estar comprometida em realizar a tarefa que lhe foi designada, não em garantir que o presidente seja eleito ou cumprir as ordens da Casa Branca. Isso garante que a organização continue sendo uma organização de serviço público, não uma organização partidária.

Estabilidade

Como esse tipo de agência não é composta por nomeações políticas, isso significa que a agência não tem necessariamente uma grande rotatividade quando um novo presidente é eleito, e a agência provavelmente desfrutará de alguma estabilidade entre as administrações. Por exemplo, um presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) é muitas vezes retido de uma administração democrata para uma republicana, e vice-versa.

Nenhuma retribuição

Além de poder tomar decisões livres de preconceitos políticos inerentes, as agências executivas independentes não funcionam para o prazer da Casa Branca ou do Congresso. Isso significa que, embora esses dois órgãos possam criticar as ações das agências executivas, eles não podem tomar medidas diretas para punir essas agências por decisões tomadas. No entanto, um legislador pode pedir para reduzir o financiamento da agência, que é controlado pelo Congresso.

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